SOBRE A MATANÇA DO PORCO
Recentemente tem vindo a público a notícia de uma eventual agregação de freguesias em Monção. Antes que tal acontece relembra-se um ditado popular em Pinheiros:
Os de Pias mataram o porco,
Os de Pinheiros comeram o porco,
E os de Moreira ficaram-lhe com o rabo.
Dito popular de aldeões de Pinheiros
Os de Pias mataram o porco,
Os de Pinheiros comeram o porco,
E os de Moreira ficaram-lhe com o rabo.
Dito popular de aldeões de Pinheiros
CIENTISTA PINHEIRENSE DECOBRE CURA CONTRA O FRIO
É com muita satisfação que se noticia no nosso blog a descoberta da CURA CONTRA O FRIO por um freguês de Pinheiros. Por motivos de segurança a identidade do investigador não é revelada, mas fica uma declaração do cientista: "Já há muito tempo que pensava sobre este assunto, e foi por acaso que descobri quando estava na adega, que quando certa substância, a qual naturalmente não revelo, é consumida em quantidade considerável, a cobaia denota uma hipersensação de calor."
Novos desenvolvimentos sobre esta descoberta são esperados para breve, nomeadamente uma demostração por parte do nosso cientista que, depois de tomar a "poção mágica", vai permanecer durante várias horas mergulhado no "caçhão" junto ao moinho "zurrão" na Praia Fluvial do Rio Gadanha. Por razões de segurança estará no local o trator Kubota da Junta de Freguesia de Pinheiros, para a eventualidade da necessidade de proceder a operação de salvamento e reanimação na Unidade de Saúde local (antiga Ordenha).
Jornalista M. Pingo Doce
Novos desenvolvimentos sobre esta descoberta são esperados para breve, nomeadamente uma demostração por parte do nosso cientista que, depois de tomar a "poção mágica", vai permanecer durante várias horas mergulhado no "caçhão" junto ao moinho "zurrão" na Praia Fluvial do Rio Gadanha. Por razões de segurança estará no local o trator Kubota da Junta de Freguesia de Pinheiros, para a eventualidade da necessidade de proceder a operação de salvamento e reanimação na Unidade de Saúde local (antiga Ordenha).
Jornalista M. Pingo Doce
Desejamos Boas Festividades do São Cipriano aos fregueses Pinheirenses.

Desejamos Boas Festividades do São Cipriano aos fregueses Pinheirenses.
Saiba mais sobre São Brás, honrado em Pinheiros,
via Wikipédia.
AgroNotícias - Adega Cooperativa de Monção distinguida como "Instituição de Mérito"
AgroNotícias - Adega Cooperativa de Monção distinguida como "Instituição de Mérito"
É pena que, para isto, seja necessário explorar os produtores de uvas em Monção.
MRP & BSC
É pena que, para isto, seja necessário explorar os produtores de uvas em Monção.
MRP & BSC
Veja-se o que se diz sobre a questão da poluição no Rio Gadanha:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=401623
Em definitivo, como nehuma das partes obrigatoriamente envolvidas consegue resolver o problema, anuncia-se que o MRP vai mover medidas radicais para resolver o problema, nomeadamente capar os culpados.
Pinheiros de São Cipriano, aos 29 de Julho de 2009
Pelo "Movimento para o Renascimento de Pinheiros", com o apoio do BSCipriano
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=401623
Em definitivo, como nehuma das partes obrigatoriamente envolvidas consegue resolver o problema, anuncia-se que o MRP vai mover medidas radicais para resolver o problema, nomeadamente capar os culpados.
Pinheiros de São Cipriano, aos 29 de Julho de 2009
Pelo "Movimento para o Renascimento de Pinheiros", com o apoio do BSCipriano
Elevação de Pinheiros de São Cipriano a Vila
A Bela Adormecida,
por Anónimo a 30 de Abril de 2009
Pinheiros de São Cipriano foi uma freguesia caracterizada no passado por um certo pioneirismo, potenciado por alguns empreendedores como Manuel Pedreira e António da “Bina”, respectivamente na produção cerâmica e de material de pedreira. Esta freguesia teve uma forte expressão agrícola, que infelizmente se veio a perder pela substituição da agricultura de géneros por uma mono-cultura de vinha, principalmente alvarinha. Por outro lado, perdeu-se a tradição das romarias propiciadas pelo trabalho cooperativo. Na década de 1980 foi criada em Pinheiros a já extinta “Associação Mútua Bovina de São Cipriano”, a qual garantia, no seu período aúreo, uma produção diária de meia-pipa de leite. No plano cultural, ficaram na memória algumas das “ensarilhadas” de João Garrido. Hoje, Pinheiros é uma freguesia “envelhecida”, e que paradoxalmente mal vive das lembranças do passado.
por Anónimo a 30 de Abril de 2009
Pinheiros de São Cipriano foi uma freguesia caracterizada no passado por um certo pioneirismo, potenciado por alguns empreendedores como Manuel Pedreira e António da “Bina”, respectivamente na produção cerâmica e de material de pedreira. Esta freguesia teve uma forte expressão agrícola, que infelizmente se veio a perder pela substituição da agricultura de géneros por uma mono-cultura de vinha, principalmente alvarinha. Por outro lado, perdeu-se a tradição das romarias propiciadas pelo trabalho cooperativo. Na década de 1980 foi criada em Pinheiros a já extinta “Associação Mútua Bovina de São Cipriano”, a qual garantia, no seu período aúreo, uma produção diária de meia-pipa de leite. No plano cultural, ficaram na memória algumas das “ensarilhadas” de João Garrido. Hoje, Pinheiros é uma freguesia “envelhecida”, e que paradoxalmente mal vive das lembranças do passado.
Pinheiros de São Ciprianio. Passado, Presente e Futuro
Parte I – Passado
Encaixada no Vale do Gadanha, a aldeia de São Cipriano representa um dos exemplos mais ilustrativos das vivências tradicionais mihotas, apoiadas sobretudo numa actividade agrícola cooperativa. Com efeito, os testemunhos de pessoas que disfrutaram essa época descrevem uma actividade de lavoura baseada na colaboração mútua, que era culminada com os momentos da colheita nas vindimas e na desfolhada. Estes momentos, que se tornavam verdadeiras romarias a par com as festas populares, eram fartos em comida e bebida, e também propícios à perda da virgindade dos mais moços, entre medas e valados. Facilmente se poderia comprovar, pelo levantamento das datas de nascimento nas gerações desta época, que os picos de concepção seriam por estas alturas, ainda que aqueles períodos em que havia pouco trabalho eram também bastante proprícios ao coito. Segundo dados apresentados no “Minho Pittoresco”, em 1883 a população de Pinheiros era constituída por 213 “varões” e 207 “fêmeas”, acomodados em 96 fogos, o que perfazia uma média de 4,4 pessoas por habitação. Igualmente segundo relatado no “Minho Pittoresco”, no distrito de Viana do Castelo, depois de Ponte de Lima, a vila de Monção é a mais produtiva zona agrícola, sobretudo com base na sua exploração vitivinícula, podendo-se destacar pela fertilidade das terras as freguesias da Bela, Cambeses, Longos Vales, Mazedo, Merufe, Monção, Moreira, Pias e Pinheiros. Entre estas freguesias, nos anos de 1863-65 foram produzidas 2526 pipas de vinho, das quais 1770 foram exportadas e 756 serviram para consumo próprio. Já nesta altura eram largamente reconhecidas as qualidades dos vinhos desta região, tanto tintos como brancos. Curiosamente, naquela época o vinho novo corria a 16.000 reis a pipa, enquanto o velho vendia-se a 20.000 reis. Para além da vinha, no Vale do Gadanha assumia também particular importância a criação de gado, sobretudo bobino. Enquanto que as vacas proporcionavam leite, os machos eram um dos recursos de força utilizados nos trabalhos agrícolas, no cultivo do milho e da batata. Boa parte da rez era negociada nas feiras de gado, e contribuía também desta forma para a roda do sustento. Porque aqueles que busquem o ensinamento do passado e percebam o presente serão os que proliferarão no futuro.
24 de Janeiro de 2008 © Direitos de autoria de Rui Marques.
Parte I – Passado
Encaixada no Vale do Gadanha, a aldeia de São Cipriano representa um dos exemplos mais ilustrativos das vivências tradicionais mihotas, apoiadas sobretudo numa actividade agrícola cooperativa. Com efeito, os testemunhos de pessoas que disfrutaram essa época descrevem uma actividade de lavoura baseada na colaboração mútua, que era culminada com os momentos da colheita nas vindimas e na desfolhada. Estes momentos, que se tornavam verdadeiras romarias a par com as festas populares, eram fartos em comida e bebida, e também propícios à perda da virgindade dos mais moços, entre medas e valados. Facilmente se poderia comprovar, pelo levantamento das datas de nascimento nas gerações desta época, que os picos de concepção seriam por estas alturas, ainda que aqueles períodos em que havia pouco trabalho eram também bastante proprícios ao coito. Segundo dados apresentados no “Minho Pittoresco”, em 1883 a população de Pinheiros era constituída por 213 “varões” e 207 “fêmeas”, acomodados em 96 fogos, o que perfazia uma média de 4,4 pessoas por habitação. Igualmente segundo relatado no “Minho Pittoresco”, no distrito de Viana do Castelo, depois de Ponte de Lima, a vila de Monção é a mais produtiva zona agrícola, sobretudo com base na sua exploração vitivinícula, podendo-se destacar pela fertilidade das terras as freguesias da Bela, Cambeses, Longos Vales, Mazedo, Merufe, Monção, Moreira, Pias e Pinheiros. Entre estas freguesias, nos anos de 1863-65 foram produzidas 2526 pipas de vinho, das quais 1770 foram exportadas e 756 serviram para consumo próprio. Já nesta altura eram largamente reconhecidas as qualidades dos vinhos desta região, tanto tintos como brancos. Curiosamente, naquela época o vinho novo corria a 16.000 reis a pipa, enquanto o velho vendia-se a 20.000 reis. Para além da vinha, no Vale do Gadanha assumia também particular importância a criação de gado, sobretudo bobino. Enquanto que as vacas proporcionavam leite, os machos eram um dos recursos de força utilizados nos trabalhos agrícolas, no cultivo do milho e da batata. Boa parte da rez era negociada nas feiras de gado, e contribuía também desta forma para a roda do sustento. Porque aqueles que busquem o ensinamento do passado e percebam o presente serão os que proliferarão no futuro.
24 de Janeiro de 2008 © Direitos de autoria de Rui Marques.